quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Meu Grande Amigo

Outro dia, numa conversa, falei de um amigo especial que tenho, mas que deixamos de nos falar por uns tempos, antes conversávamos horas diárias, ele me ajudava a liberar todas as tensões do dia-a-dia, me ajudava a estudar, a melhorar meu desempenho na escola, melhorava meu humor, me deu oportunidades de empregos, me deu sempre vida. Mas toda vez que fico triste, acabo por parar de falar com ele… justo com ele, que tem o poder de me aliviar tanto, e está comigo há mais de 25 anos! Lembro-me de quando eu sentava à sua frente e meus pés não alcançavam o chão, eu ficava “dançando” no banquinho giratório. Justo ele que só me faz ficar bem, que traz beleza ao mundo, pois nossas conversas nunca são silenciosas, nem a portas fechadas, pelo contrário, quando conversamos, até os vizinhos escutam, e não reclamam, pelo contrário, muitas vezes elogiaram. Esse amigo sempre encanta a todos que o escutam, principalmente às crianças. Minha irmã e meus primos, quando ainda bebês, já se deliciavam com ele, um amigo enorme, que sempre conversa, responde simplesmente ao estímulo recebido, na mesma intensidade, velocidade e combinação recebidas. Alguém sabe de qual amigo eu estou falando?
Teve épocas em que eu me dediquei mais a outros amigos, parecidos com ele, mas com nenhum consegui o mesmo entrosamento. Consegui sim fazer música com os outros, me expressar com eles, mas não com a mesma constância e afinidade.
Primeiro surgiu o Teclado… Ah… esse quase destronou meu amigão, mas foi uma fase, passou, hoje o teclado está guardado dentro do maleiro, só sai de lá quando preciso levá-lo a algum lugar, ou quando faço minhas partituras aqui no computador e preciso experimentar, para ver se funcionam “manualmente”.
Depois veio o violão, estudei sério por 3 anos, tenho ele como instrumento complementar em meu curso técnico de piano. O utilizei bastante, estudei violão erudito, então sou uma negação para acompanhar as pessoas cantando, só sirvo mesmo para acompanhar as músicas folclóricas que canto em roda com as crianças na escola, do erudito, nem lembro mais…
Veio também a flauta doce, que aprendi sozinha, e me arrisco até na contralto, que é um pouco mais complexa, mas o som mais agradável.
Por último, chegou a viola caipira. Essa foi a que estudei menos, que tenho menor domínio, para ser sincera, nem me lembro direito dos 3 acordes que aprendi, tive pouquíssimas aulas, mas foi possível, em 2007, acompanhar a Catira do Passarinho, apresentada por meus alunos de musicalização na EMEI.
Minha outra paixão é o canto coral, esse sim, encontrou no piano um grande aliado, juntei-me a ele como nunca! Nossa! Quantas horas passei experimentando partituras com meu amigão, estudando regência, elaborando meus pequenos arranjos e adaptações em sua parceria.
Ah meu amigo, você é meu parceiro de vida, meu piano querido!

06/02/2010 por Carin

domingo, 6 de fevereiro de 2011

NOVA FASE

Acabo de responder a um comentário de uma amiga noutro blog, e me apercebi de que preciso realmente virar a página da vida e continuar a escrever minha história. Este blog anda devagar quase parando... Preciso dar um rumo a ele, ainda estou pensando em que aparência lhe dar, mas isso dependerá da linguagem que eu usar nas postagens...

Enfim, que os bons ventos tragam idéias criativas e vivas para eu deixar a música fluir nesse espaço virtual.

Abraços,


Carin